domingo, 9 de dezembro de 2012

Rosa Negra - capítulo III

      III

      Quando o menino chegou, Maria já foi o fuzilando com uma série de perguntas:
      - Qual é o seu nome? - ela perguntou, com o nariz empinado.
      - É... José - o menino apertava a camiseta com força, não despregando os olhos do chão.
      - Humm... quanto ano você tem, José?
      - Dez.
      - O que está fazendo aqui?
      - Estou acompanhando minha mãe - ele levantou os olhos por alguns segundo, para encarar os belos olhos da estranha - Trouxe o pão.
      - Pão? - Maria sentiu a boca se encher de saliva, nunca tinha experimentado aquela massa fresquinha e crocante - Para quem?
      - Eu... eu não sei. Só recebi ordens de minha mãe para compra-lo.
      Maria colocou os dedos nos lábios e levantou os olhos, pensando.
     - Mas aqui ninguém come pão - ela volveu os olhos para o outro - Você dever ter se enganado, garotinho.
     José continuou em silencio, mordendo os lábios.
     - Então você é filho de Tábata? - ela recomeçou.
     - Sim...
     Maria lembrou-se do menino que Tábata falava superficialmente, dizia que ele era forte, bom garoto, mas tinha poucos amigos e seu maior sonho era trabalhar na fazenda onde o pai estava. Tábata falava rindo e revirando os olhos, enquanto costurava um vestido, mas seus olhos eram um misto de paixão e orgulho.
     - Você tem poucos amigos?
     José sentiu como se estivesse levado um soco. Quem aquela menina pensava que era, para se meter em sua vida? Só porque era rica pensava que tinha o direito de fazer qualquer pergunta? Zomba-lo? Com uma ligeira rouquidão respondeu, agora, encarando intensamente os olhos da outra:
     - Por que você quer saber disso?
     - Não sei, Tábata um dia comentou - a menina enrugou a testa - Ou talvez porque eu também não tenha, e queira saber se mais alguém compartilha dessa mesma infelicidade - ela lançou um sorriso sincero e amigo.
    José ficou boquiaberto, finalmente visualizou na menina o anjo que imaginará, mas era um anjo com um sorriso tão infeliz e a expressão tão abatida, sentiu vontade de abraça-la e consola-la.
    - Mas... - ele gaguejou e abaixou os olhos novamente, apertando a embalagem onde estava os pães.
    - Humm... - ela franziu o nariz - Que cheirinho gostoso.
    - Dever ser do pão. Você quer?
    - Quero, espere um pouquinho - ela apontou para o jequitibá - Espere aí em baixo da árvore.
    José encaminhou-se ao jequitibá, enquanto a outra sumia em uma onda loira esvoaçante. Será que essa era Maria, a anjinha, prisioneira da mansão? Sempre achou que essas meninas mais ricas fossem gordinhas, com os rostos corados e que tinham as bochechas doloridas de tanto sorrirem. Ela era diferente, tão magrinha e com um olhar tão triste e solitário. Sentou no gramado, encostando as costas no grosso tronco.
     Maria corria em direção à cozinha, tentando fazer o mínimo barulho possível. As criadas não estavam lá, com certeza estavam no segundo andar arrumando os quartos. Correu em direção da despensa, onde tinha descoberto uma grande provisão de manteiga, geléias, tortas e outros doces calóricos, que sua avó tinha a proibido de comer. Já estava saindo com um pouco de manteiga e geléia, quando escutou um barulho alto vindo da cozinha.
     - José! José! - era Tábata, soltando um grito rouco da janela da cozinha. José não iria escutar, já que a mansão era grande e a árvore onde o menino ficará ficava a muitos passos onde estavam - Mas onde está esse moleque! - ela colocou cuidadosamente o vestido em cima da mesa e saiu em direção onde tinha vindo.
     Maria segurou a manteiga e a geléia com força e saiu correndo.  Mesmo que tivesse um preparo físico ruim, era leve, então chegou com uma grande diferença, na janela onde estava.
     - Ei, José! - ela gritou, despertando o cochilo do menino, debaixo daquela sombra fresca - Me ajuda aqui.
     Ela já tinha colocado metade do tronco para fora da janela. José, apreensivo, ajudou-a a descer, sentiu o corpo tão delicadinho debaixo daquele monte de tecido e renda, as costelas bem  promenientes e a respiração ofegante. Desejou poder ajuda-lá de alguma forma.
    - Vamos - ela já tinha jogado os potes com manteiga e geléia dentro da sacola de pães e agarrado sua mão - Sua mãe tá vindo.
     José mordeu os lábios. Maria já puxava ele com força pela mão e os dois saíram correndo, afastando-se cada vez mais da mansão e dos gritos de Tábata.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Rosa Negra - capítulo II

     II

   Maria levantou-se no mesmo horário de sempre. Os pássaros já cantavam alto e a luz da manhã inundava o elegante quarto da menina. A pequena abriu os pequenos olhos da cor de um belo céu azul e límpido de verão, os cabelos cor do sol estavam bagunçados no travesseiro de penas e a pele era da cor das brancas e fofas nuvens que enfeitam o céu. Maria calçou a pequena chinela e sentou na penteadeira, que um dia pertencera a sua mãe. Olhou seu rosto doente e inexpressivo, sua face era fina e sem cor, os lábios brancos e ressecados e o corpo magrelo e fraco. Maria desembaraçava os finos cabelos enquanto se lembrava da época que tinha apenas cinco anos, as imagens eram confusas e embaralhadas, mas lembrava-se da mãe, sentia falta daquela moça que a avó tanto odiava e desejava apaga-la de sua vida. Uma lágrima fria e solitária escorreu pelo rosto pálido da garota.
    Foi em direção as escadas de carvalho sólido, descia escutando a movimentação da cozinha e os leves ruídos que viam da sala de jantar, onde sua avó se encontrava. Tinha que ter horários tão rígidos, a alimentação tão rígida, a educação tão rígida. Gostaria de, um dia, correr descalça pela casa, rindo e gritando, devorar doces e mais doces, visitar a vila, correr no campo verde, cantar mais alto que os pássarinhos e viver as aventuras emocionantes de seus livros. Livros... eram seu único consolo, já tinha vivido tantas aventuras sem sair de casa, com oito anos já tinha lido romances complicados, mas sentia um vazio. Como se algo faltasse para completa-lá.
    Dirigiu-se à sala de jantar para encontrar a mulher mais elegante do vilarejo. Ao contrário das outras "vovós", que eram gordinhas, a coluna inclinada e distribuíam comidas gostosas e brincadeiras, sua avó tinha o perfil e jeito de rainha. Altura mediana, coluna ereta, corpo elegante, cabelos curtos e acinzentados e os olhos azul-celestes, típicos dos descendentes alemães.
     A mesa estava composta de frutas e mais frutas e mingau. A avó retirou os óculos, que usava para ler o jornal, e fuzilou a neta com seus olhos brilhantes e rígidos:
     - Sente-se e coma seu mingau! - seu tom era ríspido, o que fazia Maria sentir calafrios no corpo todo.
     - Não tenho fome vovó - sua voz não passava de um sussurro, enquanto encarava a massa branca e grudenta que era a refeição matinal.
     - Pelo menos coma umas frutas, menina. Está tão magra e desnutrida que pode desmaiar a qualquer momento.
     Maria sentou-se, enquanto encarava os vários pratos de frutas: bananas, laranjas, uvas, maças, jabuticabas. Gostaria de, pelo menos uma vez, poder saborear com a avó uma imensa torta de morango com chocolate que Tábata fizera escondida no seu aniversário de sete anos. Foi um dos momentos mais felizes de sua vida quando colocou na boca a colher inundada de chocolate com pedacinhos de morango.
    A menina continuava encarando as frutas, esperando Tábata chegar, pedira para ela fazer um vestido parecido com a ilustração de Alice no País das Maravilhas.
    - Eu vou na janela - ela se levantou, recolhendo uma das enormes e vermelhas maças.
    - Invés de passar tanto tempo enfiada nos livros, podia começar a ajudar na casa. - a avó comentou, secamente.
    Um nó formou-se na garganta de Maria, já tentara ajudar muitas vezes, seja lavando louça, esfregando o chão ou até arrumando sua cama, mas não tinha dado certo, sempre quando fazia uma dessas coisas seu coração disparava, ela perdia o controle do próprio corpo e logo o desmaio ocorria. A avó sempre comentava que era falta de prática ou então pela sua péssima alimentação. Isso fazia Maria se sentir mais inútil e indesejada por parte da avó, já que todas as criadas a amavam. Estavam sempre dando chocolates escondidos, fazendo bonecas e vestidos e trançando seu cabelos, diziam que era uma garota muito educada e que dava pouquíssimo trabalho.
   Pegou o livro que estava lendo: Razão e Sensibilidade, de Jane Austen. Imaginava quando seria sua vez de viver um romance daquele estilo, ele iria brincar de boneca com ela, dividir um doce e correr  em uma campina enorme e cheia de flores.
   Sentou-se no lugar de costume, a janela tinha um peitoril do tamanho exato de Maria, com uma almofadinha vermelha em cima, a sombra de um jequitibá protegia o rosto da menina dos raios quente do sol.
   Estava concentrada na leitura, quando escutou passos aproximando-se da mansão, visualizou Tábata com seu vestido azul contornando a casa, do lado oposto onde estava, segurando o vestido, junto com um menino alto e forte que encarava Maria fixamente, cheio de curiosidade. Ele devia ter entre 10 anos, a pele cor de azeviche e os cabelos ralos e olhos eram negros e infantis. Maria ficou curiosa, com esforço conseguiu levantar a janela e gritou:
   - Ei garoto, venha aqui!
   O menino se sobressaltou e foi, tremendo e vacilando, enquanto encarava os sapatos velhos. Maria riu alto, pois um garoto tão forte, que poderia quebra-la no meio, estava vacilando como um cachorrinho. O menino corou intensamente ao escutar a risada alta da estranha, sentia-se mais humilhado e inferior.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Livro: O Morro dos Ventos Uivantes (Emily Bronte)

   Sinopse: Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. "Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff", diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais surpreendentes de todos os tempos, O Morro dos Ventos Uivantes é um clássico da literatura inglesa e tornou-se o livro favorito de milhares de pessoas!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Música: Castle of Glass (Linkin Park)


Castle Of Glass

Take me down to the river bend.
Take me down to the fighting end.
Wash the poison from off my skin.
Show me how to be whole again.

Fly me up on a silver wing
Past the black, where the sirens sing.
Warm me up in a nova's glow.
And drop me down to the dream below.

Cause I'm only a crack
In this castle of glass
Hardly anything there for you to see.
For you to see...

Bring me home in a blinding dream,
Through the secrets that I have seen.
Wash the sorrow from off my skin
And show me how to be whole again.

Cause I'm only a crack in this castle of glass
Hardly anything there for you to see.
For you to see..

Cause I'm only a crack in this castle of glass
Hardly anything else I need to be

Cause I'm only a crack in this castle of glass
Hardly anything there for you to see.
For you to see..

Castelo de Vidro
Leve-me até à margem do rio.
Leve-me até o combate final.
Lave o veneno pra longe da minha pele.
Mostre-me como é estar inteiro novamente.

Me leve em um voo numa asa de prata
Esqueça a escuridão, onde as sirenes tocam.
Aqueça-me com um novo brilho.
E me deixe no próximo sonho.

Porque eu sou apenas uma rachadura
Neste castelo de vidro
Não sobrou quase nada pra você ver
Para você ver ...

Traga-me para casa em um sonho ofuscante,
através dos segredos que eu já vi.
Lave a tristeza pra longe da minha pele
E me mostre como é estar inteiro novamente.

Porque eu sou apenas uma rachadura neste castelo de vidro
Não sobrou quase nada pra você ver
Para você ver ...

Porque eu sou apenas uma rachadura neste castelo de vidro
Não sobrou quase nada. Eu preciso ser

Porque eu sou apenas uma rachadura neste castelo de vidro
Não sobrou quase nada pra você ver
Para você ver ..
.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Rosa negra - capítulo I

    I

    Nove de novembro de 1902

    Tábata e sua família já tinham se instalado havia dois meses naquela pequena vila. Tábata, uma bela negra de trinta e três anos, acompanhada do marido Raimundo, um antigo escravo de uma fazenda, junto com o filho José, de dez anos, hospedaram-se em uma pequena casinha alaranjada, no fim da vila. Os três não eram bem vindos na vila, colonizada por alemães, onde só se encontravam raparigas da pele pálida, cabelos louros e olhos azuis, como um céu sem nuvens; os homens também não eram diferentes, homens grandes e fortes, com barbas e cabelos ruivos, que gostavam de beber cerveja e comer linguiça. Tábata apenas se mudará à vila, por causa de sua amada patroazinha, Maria, neta de uma rica senhora, dona Lilian. Tábata realmente gostava da patroa Lilian, ela nunca teve nada contra a cor de sua pele ou a do marido, e sempre dava doces e brinquedos no aniversário de José, que amava como um outro neto, mas que não permitia que chegasse perto da casa onde ela e Maria ficavam. Era realmente uma senhora misteriosa, havia mudado para a sua mansão de campo, com o objetivo de dar novos ares à neta e reencontrar parentes que moravam na vila.
     Raimundo era um marido muito leal e um bom pai, já que não conseguirá nenhum emprego na vila, continuava na antiga fazenda onde era escravo e onde começava a receber algum dinheirinho que mandava à família. Tábata recebia o dinheiro de boa vontade, sempre receberá salário na casa de dona Lilian, trabalhava desde os quinze anos com ela, e sabia pouco dos detalhes sobre o caso de Erika, única filha de Lilian e mãe de Maria, a belíssima moça já morrerá, já fazia três anos.
    - Mamãe, só consegui comprar três pão - José rompeu a sala, onde a mãe o esperava.
    - Três pães, moleque. O que aconteceu? Te dei dinheiro o suficiente para comprar nove! - Tábata pôs as mãos no quadril.
    - O seu Antônio disse que com o dinheiro só dava pra comprar três e sem trocado.
    - Oras, mas o seu Antônio deve ter passado a perna em você novamente, menino tolo, da próxima vez eu vou com você.
    Tábata não quis discutir mais o assunto, porque já estava atrasada para o serviço. Seu Antônio tinha asco deles, uma vez ou outra passava a perna no filho, dando trocados a menos, dando pão a menos e até alguns puxões de orelhas.
    Nessa manhã José iria acompanha-la até a mansão da senhora, estava levando uma roupa de Maria, que  teve o prazer de faze-lo e o filho levava os pães que era para o café da senhora. Lilian com certeza não iria gostar que José ficasse perto de sua casa, não era por maldade, mas a velha senhora tinha medo da neta e do menino se encontrarem, não queria que a menina fizesse laços muito estreitos, ainda mais que, com quinze anos Maria iria ao um convento. Tábata também sabia que a velha só não queria que, se por um acaso, Maria se apaixonasse por um rapaz e acabasse provocando os mesmos erros que Erika. A moça fugirá de casa com apenas quinze anos...
    - Segure esse pacote direito, Zé! - Tábata repreendeu o menino, que se embaralhava com o pacote de pães.
   Entraram no território de Lilian, antes de chegarem na mansão atravessavam enormes árvores que faziam um arco esverdeado e refrescante sob o caminho ladrilhado de paralelepípedos. Poucos raios solares conseguiam atravessar aquele denso arvoredo.
   José segurava com todo o cuidado do mundo aqueles pãezinhos que iriam alimentar as patroas da mãe, olhava a todo o instante para o vestidinho que a mãe carregava com um exagerado zelo e pensava para quem seria aquele delicado material. Era um belo vestido azul-bebê, com uma fitinha branca que servia para amarrar na cintura. Seria para alguma fada? Ou então para alguma princesa? A mãe falava superficialmente da mocinha que cuidava e vivia trancafiada na mansão, aquele vestido deveria ser para ela. Pelo tamanho e delicadeza do vestido, a menina com certeza deveria ser algum anjo, como todas as moças da vila, mas não seria um daqueles anjos malvados, que não deixavam ele entrar nas brincadeiras. Seria um anjo bondoso, que estenderia a mão a ele, brincaria com ele e correria nos campos esverdeados com o vestido azulado, esvoaçando, em meio dos risos. José sentiu algo coçar, louco de vontade de conhecer Maria, o menino venerava esse belo nome, em seu aniversário recebia os docinhos e brinquedos em nome da avó e de Maria. Ela era realmente um anjo.
    E como seria Lilian? O garoto tinha medo daquela senhora, que não o deixava chegar perto nem da mansão, nem da neta. A mulher que raptava sua mãe, sua única companhia, durante preciosas horas do dia. Será que Lilian era uma bruxa que mantinha Maria trancafiada? Mas a mãe falava tão bem da patroa...
   José seguia a mãe, acompanhado desses pensamentos confusos. Tinham chegado na enorme mansão, com certeza mais de vinte de sua casa caberiam naquele lugar. Era elegante, assustadoramente grande e imponente.
   - Venha aqui atrás, a gente vai pra cozinha! - a mãe sussurrou, já contornando a casa.
   - Hã... - José arregalou os olhos quando avistou o pequenino contorno na janela. Era o perfil de uma menina, provavelmente por volta dos oito ou nove anos, os cabelos dourados estavam cortados até os ombros, onde cachos acastanhados se formavam, a pele era tão pálida e delicada, como a mais bela rosa branca, e as finas mãos seguravam um volume grosso de capa dura.
   A menina virou o rosto, cruzando os olhares com José, que viu os mais tristes e doentes olhos azuis. José, desesperado, olhou em volta a procura da mãe, ela não estava mais lá, ele tinha que ter acompanhado-o, arrependeu-se por ser tão desligado.
   As duas crianças ficaram um momento encarnado-se, a garota foi a que fez o primeiro movimento. Com muito esforço abriu a janela, deixando o vento balançar seus cabelos.
   - Ei, garoto, venha aqui - a menina soltou um grito rouco, chamando José.
   José sentiu um tremor. Era uma pessoa branca, tinha que obedecer, o pai sempre dizia que os homens brancos eram superiores; a mãe ficava irritada, dizia que José não deveria obedecer a ninguém, apenas aos pai, para ser um garoto educado e direito. Mas ele precisava aproximar-se daquele garotinha miúda e com gestos de adoentada. Foi em direção a janela aberta, a menina abaixou o tronco e sorriu zombeteiramente, José sentiu-se humilhado.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Música: Death Unlimited (Norther)


Death Unlimited

Welcome to my world of death and pain
Oh it drives you so insane
I am no blast from the past
Because I'm death and I'm everlast

I'm the future breed, evil and mean
A fucking killing machine
No-one will stay alive and see
They all will die and join me

Fuck you and die, Living is so damn painful
It's coll to be dead and grateful
Nothing can hurt you anymore
Anyhow death is so much more

You can just kill, kill and kill
Just kill em all if you will
Do you still wanna stay alive
Or join me me by my side

[Chorus:]
I am the Death Unlimited
And death is all I have to give
I'll tell you the meaning of life
It's not to live but to die
I am the Death Unlimited
And death is all I have to give
Let me spill your sweet blood
And to you I am god

Can you feel the dark side calling
It's useless to resist
Give in to fear, hate and anger
Then life won't take your time any longer

Only I am by your side
Soon your life is gone
And that I adore

[Chorus x3]

Morte Ilimitada
Bem vindo ao meu mundo de morte e sofrimento
Oh isso lhe deixa bastante insano
Eu não sou nada do passado
Porque eu sou a morte e sou a última

Eu sou a futura raça,malvada e medíocre
Uma maldita maquina de matar
Ninguém ficará vivo e verá
Eles irão morrer e se juntar a mim

Vá se foder e morra, Viver é tão doloroso
É legal está morto e gratificante
Nada pode te machucar
De qualquer modo a morte é muito mais que isso

Você pode somente matar, matar e matar
Apenas mate todos se você irá
Querer continuar vivo
Ou se juntar ao meu lado

[Refrão:]
Eu sou a morte sem limites
E morte é tudo que lhe posso dar
Eu irei te dizer o significado da vida
Ela não é pra viver e sim parar morrer
Eu sou a morte sem limites
E morte é tudo que lhe posso dar
Me deixe derramar seu sangue doce
E para você eu sou deus

Você pode sentir o lado escuro chamando
É inútil resistir
Entregue-se ao medo, ódio e raiva
Então a vida não irá tomar seu tempo nunca mais

Apenas eu estou ao seu lado
Logo sua vida irá se esgotar
E eu irei adorar

[Refrão x3]


  Essa música é foda O.o

Faz um tempão...



   Faz um tempão desde que eu entrei aqui.... sorry guys T.T não to tendo muito tempo pra entrar no computador e quando entro é pra fazer um trabalho ou assistir um anime kkkk.  Bom mais aqui estou eu :D e desisti de fazer aquela história :s estava sem criatividade, tirando isso to escrevendo uma fanfic e fazendo uma história parecida com a minha diva da Jane Austen *-* 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Música: Smells Like Teen Spirit (Nirvana)


Smells Like Teen Spirit

Load up on guns, bring your friends
It's fun to lose and to pretend
She's over bored and self assured
Oh, no, I know a dirty word

Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello

With the lights out it's less dangerous
Here we are now, entertain us
I feel stupid and contagious
Here we are now, entertain us
A mulatto, an albino
A mosquito, my libido, yeah, hey, yay

I'm worse at what I do best
And for this gift I feel blessed
Our little group has always been
And always will until the end

Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello

With the lights out it's less dangerous
Here we are now, entertain us
I feel stupid and contagious
Here we are now, entertain us
A mulatto, an albino
A mosquito, my libido, yeah, hey, yay

And I forget, just why I taste
Oh, yeah, I guess it makes me smile
I found it hard, it's hard to find
Oh, well, whatever, nevermind

Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello

With the lights out it's less dangerous
Here we are now, entertain us
I feel stupid and contagious
Here we are now, entertain us
A mulatto, an albino
A mosquito, my libido

A denial, a denial, a denial
A denial, a denial, a denial
A denial, a denial, a denial

Cheira À Espírito Adolescente
Carregue suas armas, traga seus amigos
É divertido perder e fingir
Ela está chateada e autoconfiante
Ah, não, eu sei um palavrão

Olá, olá, olá, que baixaria
Olá, olá, olá, que baixaria
Olá, olá, olá, que baixaria
Olá, olá, olá

Com as luzes apagadas é menos perigoso
Aqui nós estamos agora, nos divirta
Eu me sinto estúpido e contagioso
Aqui nós estamos agora, nos divirta
Um mulato, um albino
Um mosquito, minha libido, yeah, hey, yay

Sou o pior no que faço de melhor
E por este presente eu me sinto abençoado
Nosso pequeno grupo sempre foi
E sempre será até o fim

Olá, olá, olá, que baixaria
Olá, olá, olá, que baixaria
Olá, olá, olá, que baixaria
Olá, olá, olá

Com as luzes apagadas é menos perigoso
Aqui nós estamos agora, nos divirta
Eu me sinto estúpido e contagioso
Aqui nós estamos agora, nos divirta
Um mulato, um albino
Um mosquito, minha libido, yeah, hey, yay

E eu esqueço, só por isso que eu provo
Ah, sim, eu acho que isso me faz sorrir
Eu achei difícil, é difícil de encontrar
Ah, bem, tanto faz, não importa

Olá, olá, olá, que baixaria
Olá, olá, olá, que baixaria
Olá, olá, olá, que baixaria
Olá, olá, olá

Com as luzes apagadas é menos perigoso
Aqui nós estamos agora, nos divirta
Eu me sinto estúpido e contagioso
Aqui nós estamos agora, nos divirta
Um mulato, um albino
Um mosquito, minha libido

Uma negação, uma negação, uma negação
Uma negação, uma negação, uma negação
Uma negação, uma negação, uma negação

Hello

 
  Foi mal ficar tanto tempo fora -.- não tenho entrado muito no computador... E eu não tenho muito o que falar, só dizendo que já terminei de ler Orgulho e Preconceito, O Quinze e agora estou lendo O Morro dos Ventos Uivantes :D e hoje eu, a Thelma, a Gi e a Juh ficamos jogando 5 Marias no pátio da escola e todo mundo olhando principalmente as patricinhas nojentas  e hoje vai ter festa da Gi e da Juh que tem o aniversério grudado kkk

COMIDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Estou de volta *-*



   Olá, pessoas!! Foi mal ficar tanto tempo sem publicar nada, e isso só por causa de um culpado: PREGUIÇA eu to morrendo de preguiça pra fazer tudo!!!! Eu quase dormi nas aulas de segunda e hoje ainda teve prova ¬¬ O fato é que amanhã é Dia de Nossa Senhora de Aparecida (não, não é Dia das crianças) e eu também to nem aí pro dia das crianças já que eu nunca ganhei presente nesse dia NUNCA. Por isso só podemos agradecer a nossa padroeirinha ^^  E vocês viram o show do Linkin Park domingo?? NOSSSA, muito top, mesmo ele tendo desafinado no Leave Out All the Rest tava tudo perfeito *-*-*-*-*-*-*-*
    E me trocaram de lugar NÃOOOOOO agora to sentando em segundo lugar, eu que sou da turma do fundão, em segundo lugar!!!! Então é isso, não tenho muito o que contar, só que eu agora to lendo Orgulho e Preconceito OMGGGGGGGGG o filme também é perfeitooooooooo e eu vou ter que assistir   de novo, pra ver se bate livro/filme filme/livro kkk
   Sério, meus posts são super bagunçados,  começo a falar de alguma coisa e depois to falando de outra coisa kkk espero que isso não incomode vocês.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Seja feliz



   Hoje eu não tinha nada pra fazer, né. Aí eu tive aquele momento filosofal, me lembrei da conversa que eu escuto, durante as aulas, das patricinhas da minha escola, elas perdem o tempo todos delas rindo e julgando os outros (e eu acho que é a única coisa que elas sabem fazer) e fiquei pensando... Qual o problema de uma pessoa ser um pouquinho mais gordinha que a outra? Ou até magra demais? Qual é o problema de uma pessoa gostar de um determinado estilo musical? Qual o problema de uma pessoa gostar de ficar mais na dela? Ou até de estudar bastante? Eu não gosto disso, as pessoas ficando julgando outras, toda hora. Uma olhada mais maliciosa, risos perversos e bilhetinhos que ficam circulando na cara da pessoa. Elas não sabem que no final vamos acabar no mesmo lugar, debaixo da terra, ou do mar nunca se sabe, apodrecendo e esperando o que vai acontecer em seguida.
    Essas pessoas tem inveja e não sabem o que as outras estão passando ou até sua forma de pensar. São distúrbios alimentares, uma maneira de se esconder desse mundo feio e sujo ou até para valorizar o dinheiro gasto pelos pais para conseguirem ter um bom futuro. Então, só acho que todo mundo deveria calar a boca e respeitar.
    E as pessoas que não estão felizes consigo próprio, levante a cabeça e seja feliz, seja feliz e fique contente do jeito que está, não fique preocupados com a opinião dos outros, porque os verdadeiros amigos vão ama-lo da maneira que você é, com seus defeitos e qualidades.
     Por que se você mesmo não ficar feliz sendo como você é, o que dirá os outros? Acho que não consegui me expressar muito bem, vamos ver.... Você mesmo tem que se amar antes, porque como uma pessoa irá se apaixonar por você com você infeliz sendo você mesmo?
     Por isso, mande a sociedade se foder e seja você mesmo, porque só temos uma vida e temos que aproveita-la ;D

Música: FAINT (Linkin Park)

Faint
I am
A little bit of loneliness
A little bit of disregard
A handful of complaints
But I can't help the fact
That everyone can see these scars

I am
What I want you to want
What I want you to feel
But it's like no matter what i do
I can't convince you
To just believe this is real
So I let go watching you
Turn your back like you always do
Face away and pretend that I'm not
But i'll be here
'Cause you're all that I've got

I can't feel the way i did before
Don't turn your back on me
I won't be ignored
Time won't heal this damage anymore
Don't turn your back on me
I won't be ignored

I am
A little bit insecure
A little unconfident
'Cause you don't understand
I do what I can
But sometimes I don't make sense

I am
What you never want to say
But I've never had a doubt
It's like no matter what I do
I can't convince you
For once just to hear me out
So I let go watching you
Turn your back like you always do
Face away and pretend that I'm not
But I'll be here
'Cause you're all that I've got

I can't feel the way i did before
Don't turn your back on me
I won't be ignored
Time won't heal this damage anymore
Don't turn your back on me
I won't be ignored

No, hear me out now
You're gonna listen to me
Like it or not, right now

Hear me out now
You're gonna listen to me
Like it or not, right now

I can't feel the way i did before
Don't turn your back on me
I won't be ignored

I can't feel the way i did before
Don't turn your back on me
I won't be ignored
Time won't heal this damage anymore
Don't turn your back on me
I won't be ignored

I can't feel
Don't turn your back on me
I won't be ignored
Time won't change
Don't turn your back on me
I won't be ignored

Desmaiado
Eu sou
Um pouco de solidão
Um pouco de negligência
Um punhado de reclamações
Mas eu não posso evitar o fato
De que todos podem ver essas cicatrizes

Eu sou
O que eu quero que você queira
O que eu quero que você sinta
Mas é como que não importe o que eu faça
Eu não posso convencer você
A apenas acreditar que isso é real
Então, eu deixo acontecer, observando você
Virar as costas como você sempre faz
Abaixe o rosto e finja que eu não estou
Mas eu estarei aqui
Porque você é tudo que tenho

Eu não posso sentir como sentia antes
Não vire suas costas para mim
Eu não serei ignorado
O tempo não mais vai curar esta ferida
Não vire suas costas para mim
Eu não serei ignorado

Eu sou
Um pouco inseguro
Um pouco inconfidente
Porque você não entende
Que eu faço o que eu posso
Mas, às vezes, eu não faço sentido

Eu sou
O que você nunca quis dizer
Mas eu nunca tive dúvida
É como que não importe o que eu faça
Eu não posso convencer você
Apenas a me ouvir dessa vez
Então, eu deixo acontecer, observando você
Virar as costas como você sempre faz
Abaixe o rosto e finja que eu não estou
Mas eu estarei aqui
Porque você é tudo que eu tenho

Eu não posso sentir como sentia antes
Não vire suas costas para mim
Eu não serei ignorado
O tempo não mais vai curar esta ferida
Não vire suas costas para mim
Eu não serei ignorado

Não, me escute agora
Você terá que me ouvir agora
Goste disso ou não, agora mesmo

Me escute agora
Você terá que me ouvir agora
Goste disso ou não, agora mesmo

Eu não posso sentir como sentia antes
Não vire suas costas para mim
Eu não serei ignorado

Eu não posso sentir como sentia antes
Não vire suas costas para mim
Eu não serei ignorado
O tempo não mais vai curar esta ferida
Não vire suas costas para mim
Eu não serei ignorado

Eu não posso sentir
Não vire as costas para mim
Eu não serei ignorado
O tempo não vai mudar
Não vire as costas para mim
Eu não serei ignorado

Final de semana



   Mais uma semana está no fim, o ano também ta acabando e logo, logo as férias estão chegando o/ Então, eu não tenho nada pra falar hoje... só pedindo desculpa do post sobre o basquete que eu tive que apagar por causa da má formatação :3 sorry folks (a moça do avast acaba de me dar um ataque cardíaco agora) Então é isso né kkk (~le falta de assunto) um bom final de semana pra todo mundo, e amanhã eu não vou entrar por causa da viagem e no domingo conto tudinho do que aconteceu e também pra lembrar que no domingo tem show do Linkin Park eu vou.......................... assistir o show deles pelo MTV kkkkk só lamento de minha parte.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Livro: O Guarani

   Sinopse: José de Alencar, um dos grandes patriarcas da literatura brasileira, pelo volume e mensagem de sua obra, deu à ficção produzida no século XIX, um tratamento monumental. Escritor romântico, enfocou os mais importantes aspectos da nossa realidade: o índio e o branco; a cidade e o campo; o sertão e o litoral. A presente obra, que lhe granjeou popularidade ao ser lançado em folhetim, era lido avidamente, até nas ruas, à luz dos lampiões. O romance conta a história de amor entre o índio Peri e a moça branca Ceci, tendo como cenário o Brasil do século XVII.


Música: Behind Blue Eyes (Limp Bizkit)


Behind Blue Eyes

No one knows what it's like
To be the bad man
To be the sad man
Behind blue eyes

And no one knows what it's like
To be hated
To be fated
To telling only lies

But my dreams, they aren't as empty
As my conscience seems to be
I have hours, only lonely
My love is vengeance
That's never free

No one knows what it's like
To feel these feelings
Like I do
And I blame you

No one bites back as hard
On their anger
None of my pain an' woes
Can show through

But my dreams, they aren't as empty
As my conscience seems to be
I have hours, only lonely
My love is vengeance
That's never free

Discover L.I.M.P. say it Discover (x4)

No one knows what its like
To be mistreated
To be defeated
Behind blue eyes

No one knows how to say
That they're sorry
And don't worry
I am not telling lies

But my dreams, they aren't as empty
As my conscience seems to be
I have hours, only lonely
My love is vengeance
That's never free

No one knows what it's like
To be the bad man
To be the sad man
Behind blue eyes.

Por Trás Dos Olhos Azuis
Ninguém sabe como é
Ser o homem mau
Ser o homem amargurado
Por trás de olhos azuis

Ninguém sabe como é
Ser odiado
Ser destinado
Para contar apenas mentiras.

Mas meus sonhos não são vazios,
Como minha consciência parece ser
Eu tenho horas, de pura solidão
Meu amor é a vingança
Que nunca está livre.

Ninguém sabe como é
Sentir esses sentimentos
Como eu sinto
E eu culpo você.

Ninguém engana-se dificilmente
Na sua raiva
Nada de minha dor é como a desgraça que
Pode mostrar a verdade.

Mas meus sonhos não são vazios,
Como minha consciência parece ser
Eu tenho horas, de pura solidão
Meu amor é a vingança
Que nunca está livre.

Descubra L.I.M.P, Fale (4x)

Ninguém sabe como é
Ser maltratado
Ser derrotado
Por trás de olhos azuis

Ninguém sabe como falar
Que está arrependido
E não se preocupe
Não estou contando mentiras.

Mas meus sonhos não são vazios,
Como minha consciência parece ser
Eu tenho horas, de pura solidão
Meu amor é a vingança
Que nunca está livre.

Ninguém sabe como é
Ser o homem mau
Ser o homem amargurado
Por trás de olhos azuis

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Música: Opium of the People (Slipknot)

Opium Of The People

Watch those idiosyncrasies
Watch all the idiots fall on me
Running out of ways to get outta the way
Take another shot just to stay the same
But I need some balance - Back it off
Fill your lungs 'til it makes you cough
Tell me everything's gonna be alright
'Cause I don't think I'll make it through tonight

The only way - Is all the way

Oh - my - God
It's judgement day and I'm not prepared
Everybody out there's running scared
So - Take a little bit off the top
I don't care, just make it stop

I won't give another soul... to you
I won't give another life... to you
You have to stop
Stop!

Do one thing and say something cryptic
But the styles always clash
One thing I know for sure
The hypothetical won't work anymore
One wrong move and they will pound!
My nails are tight inside my wrists
This sacrament is sacrilege and sentimental
Deity experimental - Faith is accidental

I won't give another soul... to you
I won't give another life... to you
I won't give another thought... to you
I won't give anymore of my hope... to you

Ópio Das Pessoas
Prestem atenção idiotas
Vejam todos esses idiotas olhando para mim
Correndo de uma maneira para outra maneira
tome outro tiro apenas fique o mesmo
Mas eu preciso de algum equilíbrio - Fique fora
Encha seus pulmões até isso te fazer tossir
Me diga que tudo vai dar certo
Porque eu não acho que farei isso esta noite

A única maneira- é toda a maneira

Oh - meu - Deus
Este é o dia do Julgamento e eu não estou preparado
Todos os outros estão correndo com medo
Então ? Examine um pequeno pedacinho do mais alto
Eu não me importo, apenas faça isso parar

Eu não darei outra alma - para você
Eu não darei outra vida - para você
Você tem que parar
Pare!

Faça alguma coisa e me diga algum segredo
Mas as mascaras sempre caem
Uma coisa eu sei concerteza
O hipotético não trabalhará mais
Um movimento errado e martelarão!
Meus pregos estão apertados dentro de meus pulsos
Este sacramento é sacrilégio e sentimental
Divino experimento - a fé é acidental

Eu não darei outra alma - para você
Eu não darei outra vida - para você
Eu não darei outro pensamento - para você
Eu não darei nem mais uma esperança - para você


 Muito boa essa música ^^

Vergonha ¬¬



   Hoje eu passei tanta vergonha na escola que era melhor eu nem ter levantado da cama, eu ainda to ficando super vermelha quando lembro do que aconteceu e espero que CERTAS PESSOAS tenham esquecido isso. Pelo amor de Deus kkk. Pulando essa tragédia.... hoje tivemos mais uma das "emocionantes" aulas de filosofia (acrescente minha voz irônica), minha amiga ficou de recuperação kkk, ela e eu começamos a rir quando vimos o resultado das provas, isso que da não estudar kkk. Enquanto ela se matava de copiar o texto, eu terminava de ler O Resgate do Tigre. Eu tava achando estranho que a Gi e a Juh tavam muito quietas, quando vi elas tavam pintando meu cabelo com canetinha!!! Agora o meu cabelo loiro tá um fusão de verde, rosa e roxo kkk eu gostei, mas tive que prender ele com medo da reação da minha mãe... mas ela também gostou o/. Já que hoje eu não tenho nada pra fazer vou tentar postar algum livro, música e essas coisas :D

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Livro: Dragões de Éter

     Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas. Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer... Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real. E mudará o mundo.



   Essa é a sinopse do primeiro livro e vale muito a pena ler TODOS TODOS TODOS e eu to aguardando ansiosamente o quarto ahhhh. E é de um escritor brasileiro (momento orgulho da minha pátria).
   Tá, eu ainda considero Harry Potter melhor mas eu também amo esses livros, tipo, igualando ele com Percy Jackson e o Senhor dos Anéis uhum... Então, leiam (isso é uma ordem kk) porque é muito bom, os personagens são muito legais e eu adorei a Ariane awnn *-* achei ela muito parecida comigo, tirando o fato que ela já namora e também achei mancada o que o prínicpe fez com a Maria Hanson, mas levou um pé na bunda porque ela agora ta sendo disputado por dois. HA
  E ele ainda usa as expressões comuns usadas pelos jovens brasileiros, o que torna a leitura mais dinâmica. Eu terminei o mais grosso em dois dias, então acho que vão gostar xD

Personagens da nova história

  Isso daqui vai ser só um rascunho, não tenho nada planejado. Alguma partes da história estão flutuando na cabeça, eu preciso montar direitinha então vai demorar para postar. Aqui estão os personagens principais que eu ACHO que vão aparecer. Eu também quero colocar personagens de óculos, garotas negras (que eu acho elas lindas d+++ *-*), personagens gordinhos, outros anoréxicos... etc. Por que alguém já viu algum livro com personagens desse jeito? Os óculos tem do Harry Potter tudo mais. Mas eu gostaria de abranger mais nisso, porque eles são todos tão perfeitos, enfrentando sempre os mesmo probleminhas... Eu acho que esse assunto nos best-sellers está enjoando (tirando Harry Potter, porque esse livro é perfeito) porque, tipo, nunca colocam essas histórias com adolescentes com distúrbios alimentares, esses mais gordinhos, as garoas com óculos (que eu acho isso um bullying já que eu uso kk) por isso que eu vou querer ter esses personagens. E não esse perfeitos que só pensam: "Aí ele ficou me olhando... acho que ele tá gostando de mim... ai meu pâncreas" eu sinceramente já enjoei desses assuntos, então... Aqui está alguns personagens:

   Amélia é uma bela garota loira de olhos castanhos. Ela tem 13 anos e mora tranquilamente com os pais, o pai é um homem muito rico, dono de várias empresas e a mãe é uma moça calma e jovem que faz de tudo para a filha. Amélia sempre fora muito mimada, o que faz ela ser arrogante e se achar a sabichona perto de todos.

   Cecília é mais tranquila e na dela. Tem cabelos bem curtos, que ela pinta de varias cores, olhos azuis e uso óculos de um grau muito forte. Vem de uma família bem mais simples e não se importa com a opinião dos outros.

   Alice é uma garota gordinha e muito meiga. Tem o cabelo castanho na altura dos ombros e os olhos verdes.

   Lucas é um garoto de 17 anos. Tem os cabelos e os olhos muito negros, é forte, troncudo e será o futuro guarda-costas de Amélia.

   

  Só alertando que isso é um pequeno rascunho. Não estranhem as alterações ou a mudança na personalidade dos personagens ;D

Excursão do colégio



   Sábado vai ter excursão da escola o/!!! Vamos pra São Paulo, visitar a Bienal de Arte e depois vamos passar a tarde inteira no shopping, infelizmente minha irmãzinha mais nova vai ¬¬, se bem que eu precisava de companhia no ônibus (#foreveralone) nenhuma amiga minha vai!!!! .. só vai o pessoal mimadinho e as garotas patricinhas da classe  e os meus amigos meninos sempre sentam nos primeiros lugares do ônibus!!!! e eu não quero correr o risco de passar a viagem inteira perto da professora de Artes. 
   Estava programado para passarmos a tarde no shopping no cinema, mas eu vi que não ta passando nada e no único cinema da minha cidade passa filme que já ta na locadora .-. minha irmã vai assistir Tinker Bell argh quero ver se acho algum filme de aventura, suspense ou terror xD se não tiver opção vou ficar na livraria ou comendo (problem?) kkk
  Daqui a pouco posta alguns personagens da minha próxima história ;D

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Final da história



  Terminei o texto. Ebaaaa. Eu sei que ninguém gostou e eu sei que não tenho muito futuro como escritora, mas eu vou continuar e não vou desistir, porque é isso que me faz feliz né ;D.
  Então como todos sabem, sábado eu fui pra casa de uns parente e lá estava minha prima de 8 anos, ela viu eu lendo e pegou o livrinho dela. O livro era: Monster High... eu fiquei tipo que merda livreco é isso? aí eu me lembrei dos livros que lia na idade dela. Quando eu tinha 7 anos eu li toda a coleção do Monteiro Lobato!!! Vitória me apoiando, já que são os pouquissímos brasileiros que leram todos esse clássicos.
   E eu recebi algumas notas das provas bimestrais. Acho que meu desempenho foi bom, vejam por si mesmo:
  Mat. - 10
  Cie (poisé, eu to na sétima série e ainda tenho ciências) - 10
  Geo. - 10
  Ing. - 10
  Esp. - 9,5
  Ainda falta bastante matéria, mas eu to gostando da direção que as notas tão indo, aí chega em artes e despenca tudo.
  Então, eu to pensando em escrever um história mais longa e no meio dessa uma mas pequenininhas. Acham que é uma boa ideia? A história longa eu to querendo misturar um pouco de magia, aventura, fadas, duendes, anjos, porque eu gosto muito disso tudo ^^ kk e as histórias pequenas são algumas ideias que me surgem do nada, que nem aqueles poetas. Então na história grande eu vou querer tentar focar mais na aventura, na ação e na amizade, porque eu to enjoada desse textos melosos, como Crepúsculo blargh, odeio odeio odeio odeio e odeio e vai ser em terceira pessoa, tudo menos primeira pessoa que nem esse romances adolescentes que eu não aguento, com lobisomem, vampiro e toda aquela frescuiada.
  E hoje eu recebi uma bronca da professor de Ing. só porque eu coloquei assim no Face: quem prefere 1D curte e se for paçoca compartilha. Já que eu odeio 1D (é muito podre essas bandinhas, se é que a gente chama de música aquilo) eu compartilhei, paçoca humilhando!!!! kkk e ela ficou brava.
  E sem ofensas pessoal que gosta de Crepúsculo e 1D, é só minha humilde opinião e vocês viram as músicas que eu gosto, então só podem concluir que sou rockeira com orgulho!!!! 

Partida (final)



   - Lara... - Letícia sussurrou, suspendendo a mão no espaço em que separava ela de Luna.
   - Lara... - Luna retraiu um pouco os músculos, observando o corpo pequeno da menina ao longe - Eu não queria deixar ela sozinha - Luna abaixou a cabeça, mordendo os lábios.
   Letícia que ainda encontrava-se agachada, observou a face da irmã. Luna que sempre parecerá forte, poderosa e confiante agora trazia a expressão cansada e os olhos vazios e pensativos. Uma onda de calafrios percorreu seu corpo cansado.
  - Eu não aguento mais Lu... - Letícia sussurrou, sentindo todas as energias de seu corpo esgotando-se
  A mão de sua irmã vacilava, Letícia sabia, que se, no simples toque daquela mão não teria mais volta. Visualizou ela e Luna encaminhando-se em direção a uma porta enorme e preta, ela abria-se e uma brilhante luz se projetava da porta, dançando no ambiente como fogos de artificio. Letícia sorriu por um momento, imaginando-se tranquila com a irmã, longe da dor, rapidamente visualizou Lara, a pequena garotinha sozinha, traumatizada pelo acidente, longe das irmãs tão queridas.
  Uma onde de emoções a golpeou, Luna agachou-se e tocou o ombro da irmã, seus belos olhos verdes estavam inchados e vermelhos que nem no diz do acidente. As duas ficaram um tempo se observando, o lugar onde Letícia estava ficava mais escuro, escurecendo ainda mais quando Luna se aproximou.
  - Você não pode deixa-la sozinha - Luna soluçou, limpando o nariz e dando um abraço apertado em Letícia - Fique com ela sempre, ela e você vão precisar de muita ajuda - Luna continuou encostando suavemente a testa na testa da irmã - Promete que vai fazer isso?
  - Sim - Letícia respondeu sentindo o coração desacelerando.
  Luna ajudou-a se levantar e apontou na direção onde Lara estava. A pequena garotinha agitava os braços e olhava apreensiva ao seu redor. Letícia tentou desprender os pés e com muito esforço consegui avançar um pouco em direção a Lara, um filete de suor gelado começou a escorrer.
  - Não olhe para trás Letícia - Luna gritou, com as mãos em concha - Eu te amo, fale pra todo mundo que eu sempre vou amar vocês, vou sentir saudades.
   Letícia sorriu por um momento e sentiu mais motivada a seguir em frente e cumprir a ordem que lhe foi dada, um pé de cada vez, doía tanto. Estava toda molhada, sentia fortes dores em todas as partes do corpo, sentiu o ímpeto de desistir e volver a cabeça para Luna, mas quanto mais se aproximava era recompensada por um sorriso caloroso da irmã, que se abria mais cada vez que se aproximava. O ambiente começou a ficar mais claro, o céu ficou azul como uma tarde de verão e em volta de Lara encontrava-se belas árvores carregadas de flores coloridas. 
  - Lê - a menina gritou, abrindo os braços.
  - Lara... - Letícia sorriu e se jogou nos braços da irmã não aguentando mais o esforço.
  O simples toque dos braços de Lara fez o mundo girar e se estabilizar, Letícia escutou os aparelhos do hospital, sentiu a mãos da mãe deslizando por seu rosto, o peso do pai no final da cama e o livrinho de Lara que estava em seu colo.
   Abriu os olhos.
   Estava viva.
 

domingo, 30 de setembro de 2012

Partida (parte 3)



   -O que está acontecendo Lu? - Letícia perguntou enquanto olhava desesperada para a irmã mais nova.
   -Estou morta... - ela disse, de costas para Letícia e ignorando os gritos de Lara - E você vem comigo.
   -Eu não quero morrer! - Letícia gritou, remexendo-se no lugar onde estava grudada. A garota observou o ambiente colorir-se para um azul escuro e ficar completamente preto onde estava Luna. Sentiu um calafrio e envolveu o peito com os braços.
   - E você acha que eu queria? -Luna gritou no meio das lágrimas -Não quero ir sozinha... - a voz tremeu - Tenho medo...
   Luna encarou Letícia, Luna queria correr e abraçar Letícia, correr e agarrar a mãozinha de Lara, para irem embora daquele lugar. Letícia desviou o olhar da irmã e encarou o ponto que se encontrava adiante. A superfície infinita, na completa escuridão, um lugar gelado.
   - Por que Lara está aqui? - Letícia perguntou, torcendo nervosamente as mãos. A distância entre ela e a irmã mais velha eram grandes, queria descansar a cabeça em seu colo, enquanto Luna trançava seus cabelos, tentando resolver seus problemas diários. Sentiu um nó na garganta.
   - Ela também presenciou a morte Lê... Imagine uma garotinha de apenas seis anos nessa escuridão, sozinha, enquanto nós estávamos em coma naquele maldito hospital.
   - Se ela conseguiu sair daqui, ou melhor, "ressuscitar" você também consegue Lu...
   - Não é tão simples assim - Luna cerrou os punhos e limpou as lágrimas com as costas da mãos - Eu já morri, meu coração parou de bater, Lara não chegou no nosso estágio.
   - Que estágio?
   - Está vendo as diversas tonalidades do azul - Luna apontou a completa escuridão enevoada, o preto que estava, o azul escuro de Letícia e o azul bem clarinho onde estava Lara, que continuava a gritar - Quando Lara quase morreu estava em um azul mais claro que o seu. Mas ela conseguiu, não teve tanta dificuldade como a gente. Você tá quase morrendo Letícia!!
   - Mas o que aconteceu? Por que estamos aqui? - Letícia gritou, segurando o choro.
   - Você não se lembra? - Luna se virou e os olhos estavam vermelhos e inchados -você que foi a culpada dessa desgraça Letícia!
   Letícia mordeu os lábios tentando se lembrar. Desde que se encontrará no hospital, suas memórias eram superficiais e sem sentido. Sentiu o corpo fraco, se lembrou do carro e a mãe dormindo no banco de frente do passageiro.
   - Eu não me lembro... - Letícia agachou-se, pondo as mãos na cabeça.
   Luna grunhiu. De repente, Letícia sentiu o corpo se mover, as pernas formigaram e sentiu o corpo mais fraco e debilitado; a pequena voz de Lara ecoava ainda mais longe. Letícia deixou o corpo pender um pouco, os pés continuavam fixos no chão, tocou no misterioso espaço em que se encontrava. A superfície era frágil, parecia uma gelatina, era escura com alguns pontos brilhantes, como uma noite estrelada. Levantou a cabeça e encontrou Luna bem mais próxima. A irmã a encarava com um olhar sonolento e ao mesmo tempo perverso, os cabelos dourados dançavam ao ritmo do vento.
   - O que está... - Letícia grunhiu ainda agachada. Tossiu, a tosse era seca, acompanhada de sangue. Reuniu todas as energias para virar o rosto e encontrar a pequena irmãzinha no único espaço claro e com vida do ambiente - O que está acontecendo?! - Letícia falou novamente, agora com mais energia e convicção, tossindo um pouco de sangue.
   Luna virou o rosto e olhou um ponto fixo inexistente ao longe, voltou novamente o olhar para irmã e estendeu a mão fina e elegante. Letícia franziu a testa, mas tocou de leve a mão dela. Uma onda de emoções serpenteou por seu corpo, sentiu que iria explodir. Todas as imagens vieram a tona.
   Ela mais a família estavam voltando para casa depois do final de semana com os tios e primos. Estava escuro e a estrada estava com pouco movimento, o pai dirigia enquanto escutava uma música lenta, a mãe estava com a cabeça encostada no vidro enquanto repousava, Lara estava do lado direito da parte de trás do carro, com o mesmo livro sobre o colo e a cabecinha encostada na porta do carro, enquanto escorria um pouco de saliva da boquinha entreaberta. Letícia estava no meio, com a expressão entediada e Luna, ao seu lado, estava com fones enquanto visualizava a estrada escura ou um ou outro carro que passava. Letícia observou a irmã e um sorriso malicioso brotou de seus lábios finos, pegou um fio do cabelo de sua irmã e começou a fazer nós no fio dourado. Vendo que a irmã não se dava o trabalho de nota-la começou a mexer nos fios do fone, Luna virou o rosto encarando-a com os olhos vermelhos de sono.
   - Pare! - ela falou e voltou a cabeça á estrada. Letícia sorriu triunfante e tirou os fones da irmã com violência. Assim, começou a discussão, os gritos acordaram Lara que começou a chorar e chamar pela mãe que acordou sobressaltada, mas que continuava sonolenta. O pai que estava com a cabeça pendendo de uma lado para o outro levou uma cotovelada de Luna, perdendo o controle do carro.
  Letícia começou a chorar, as lágrimas caiam na superfície escura e gelatinosa e se dissolviam rapidamente, sentia o corpo cada vez mais fraco, com um ultimo esforço levantou o rosto para encarar, com vergonha o semblete da irmã mais velha.
   - Foi tudo culpa sua. Eu morri por sua casa. Lara, o papai e a mamãe quase morreram por causa de você, querendo chamar a minha atenção!!! - Luna cuspia as palavras - Agora você vem comigo também.
  Letícia sentiu as faces corarem. Toda aquela confusão foi por sua culpa, uma menina entediada pela viagem querendo provocar a irmã mais velha que sempre idolatrará.
  - Desculpa... - Letícia sussurrou, observando novamente os finos dedos de Luna estenderem para ela.
  Sentiu o ímpeto de segurar as mãos da irmã, o corpo não aguentava mais as emoções e a dor.
  Ao longe, Letícia escutou a voz doce da irmã mais nova a chamando. 

Boa tarde



   Olá pessoas fofas... Ontem não postei nada porque fui pra Curitiba e não tive tempo de ir na livraria, ir pra Curitiba sem ir na livraria é o fim do mundo, já que minha cidade não tem N-A-D-A N-A-D-A. Comecei a continuação do livro A Maldição do Tigre e eu to louca com a Kelsey, ficar naquele lenga-lenga com o Ren só porque ele é muito lindo e perfeito pra ela. Kelsey só tenho uma coisinha pra te falar: Se joga menina!!! kkkk Então acho que vou continuar a escrever o meu texto ;D

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Música: Come Undone (Duran Duran)


Come Undone

My immaculate dream, made of breath and skin.
I've been waiting for you.
Signed with a home tattoo.
Happy birthday to you, was created for you.

Can't ever keep from falling apart at the seams.
Cannot believe, you're taking my heart to pieces.

Oh, it'll take a little time, might take a little crime to come undone.
Now we'll try to stay blind to the hope and fear outside.
Hey child, stay wilder than the wind, and blow me in to cry.

Who do you need, who do you love, when you come undone?
Who do you need, who do you love, when you come undone?

Words, play me deja vu, like a radio tune I swear I've heard before.
Chill, is it something real, or the magic I'm feeding off your fingers?

Can't ever keep from falling apart at the seams.
Cannot believe, you're taking my heart to pieces.

Lost in a snow filled sky, we'll make it alright to come undone.
Now we'll try to stay blind to the hope and fear outside.
Hey child, stay wilder than the wind, and blow me in to cry.

Who do you need, who do you love, when you come undone?
Who do you need, who do you love, when you come undone?
Who do you need, who do you love, when you come undone?

Can't ever keep from falling apart.
Who do you need, who do you love, when you come undone?
Can't ever keep from falling apart.
Who do you need, who do you love?
Can't ever keep from falling apart.
Who do you love, when you come undone?
Can't ever keep from falling apart...

Come Undone (Tradução)

Meu sonho imaculado, feito de fôlego e pele
Eu estive esperando por você
Marcado com uma tatuagem caseira
Feliz aniversário para você, foi criado para você

(Não consigo evitar entrar em crise
Não consigo acreditar, que você esteja deixando meu coração em pedaços)

Oh,vai levar um tempo, talvez até um pequeno crime para desmoronar
Agora, nós tentaremos ficar cegos para a esperança e o medo lá fora
Hey criança, fique mais selvagem que o vento e arrebata-me para o choro

De quem você precisa, quem você ama, quando você desmoronar?
De quem você precisa, quem você ama, quando você desmoronar?

Palavras,brincando comigo de 'deja-vu',como uma sintonia de rádio,eu juro que já ouvi isso antes
Arrepio,isso é algo real, ou a mágica que eu estou me alimentando dos seus dedos?

(Não consigo evitar entrar em crise
Não consigo acreditar, que você esteja deixando meu coração em pedaços)

Perdidos num céu preenchido de neve nós faremos isso certo para desmoronar-mos
Agora,nós tentaremos ficar cegos para a esperança e o medo lá fora
Hey criança, fique mais selvagem que o vento e arrebata-me para o choro

De quem você precisa, quem você ama, quando você desmoronar?
De quem você precisa, quem você ama, quando você desmoronar?
De quem você precisa, quem você ama, quando você desmoronar?

Não consigo evitar entrar em crise
De quem você precisa, quem você ama,quando você desmoronar?
Não consigo evitar entrar em crise
De que você precisa, quem você ama?
Não consigo evitar entrar em crise
De quem você precisa, quem você ama, quando você desmoronar?
Não consigo evitar entrar em crise

Liberdadeee



    Hoje é sexta e finalmente minhas provas bimestrais acabaram o/ (livre das provassss) recebi dois 10s hoje: Geografia e Inglês huahsuah e a prova de Mat. tava super fácil. To morrendo de preguiça de continuar a escrever o texto agora, já que ele é muito depressivo falando sobre a morte da Luna e Letícia conversando com ela, será que ela vai morrer? TÃ TÃ TÃ TÃÃÃÃÃ kkk e já que hoje não to depre vou tentar postar algumas músicas ^^

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Boa noite ^^



   Graças a Deus a época de prova ta acabando. Amanhã é o último dia (e a multidão vai a loucura o/) prova de Matemática e de Artes... eu to puta realmente irritada com essa professora. Ela mandou eu refazer o trabalho da fotografia, porque era pra revelar não pra imprimir. Um dia eu ainda vou aparecer com uma bazuca na escola e mandar tudo pros ares. AHHHHHHHHHHHHHHHHHH kkkkk, amanhã vou tentar publicar a outra parte do meu texto :D e pra terminar esse post vou colocar um gif legal: 
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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Provas Bimestrais



  Boa tarde pessoal, só quero avisar que até sexta vai ficar bem difícil para mim entrar, por conta das Provas Bimestrais. Por isso não se preocupem que eu não morri ainda. :D

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Partida (parte 2)



   -Lu... -Letícia pronunciou o apelido da irmã com extrema dificuldade. Apenas esse sopro, essa delicada sílaba que a garota mais usou durante a vida, provocou um cansaço na doente. Ela começou a arfar, o peito subia para cima e para baixo e os aparelhos começaram a apitar mais alto.
   Sentiu vontade de chorar e um suor gelado começou a escorrer pela face. A mulher se aproximou de sua cama e a encarou com arrogância. Letícia não se aguentava, precisava falar algo, tentou falar, os lábios apenas tremiam e o coração batia mais rápido.
   A mulher colocou a mão em uma de suas bochechas. Letícia, que estava tremendo, relaxou com o toque macio da mulher. A expressão arrogante foi substituída por um sorrisinho forçado e ao mesmo tempo cheio de humildade.
   -Sinto muito... - ela sussurrou e se afastou. Saiu do quarto com pressa.
   Letícia voltou a ficar sozinha. O coração se estabilizou um pouco e ela até sentiu um pouco de calor. Virou o rosto para a irmã. Era tão linda. Tinha 16 anos, dona dos longos cabelos loiros e dos belos olhos verdes. Sempre tão meiga, era ela que fazia as duas tranças que sempre a acompanhava na escola. Arfou um pouco, segurando o choro, Luna estava apenas descansando, não tinha ido embora. Tentou o máximo possível não piscar, senão lá estaria a amostra de seu sofrimento. Não, Luna não estava morta.
  Mais alguns minutos se passaram e quatro pessoas, entre elas a mulher, entraram correndo no quartinho. Os outros três desconhecidos, eram uma mulher ruiva, um homem um pouco mais velho com cabelos ralos acastanhados e uma pequena menina com os cabelos na altura dos ombros cor de bronze. Sua mãe, seu pai e a pequena Lara. Tentou esboçar um sorriso, a presença da irmã mais nova realmente a confortava. Trazia apenas um pequeno curativo na face esquerda, enquanto segurava a mão do pai e olhava tudo com curiosidade. Lara tinha apenas 6 anos, pequenina como ela própria, os membros curtos e redondinhos e enormes olhos cor-de-mel.
  A mãe começou a soluçar alto e se jogou na cama da filha mais velha, o pai mantinha o rosto escondido pela mão e se aproximou dela, passou mão pela sua testa e fez um carinho atrás da orelha.
  -Vai dar tudo certo... - ele sussurrou e ergueu sua mão para beija-lá. Afastou-se, para a filha não ver suas lágrimas.
  -Oi Lê! - Lara a cumprimentou, jogando um livro na cama. Pôs as mãos no quadril e deu um sorrisinho teimoso -Você ficou muito tempo fora -a garotinha sentou na cama, ao seu lado e começou a folhear as páginas coloridas.
  -Por que Lu? Por que?... - os soluços da mãe aumentaram. Letícia estremeceu e sentiu mais náuseas.
 Algo começou a subir pela garganta e logo a saliva estava escorrendo descontroladamente. Os músculos estavam rígidos e pesados. A mãe voltou os olhos para ela e começou a soluçar mais, enquanto passava a mãos em sua testa. Por fim, Letícia abriu um sorriso, não conseguia mais manter os olhos abertos. 
  O mundo começou a girar, a mãe, o pai e a mulher estranha desapareceram, restando apenas ela, a pequena Lara, que parará de folhear o livro e a observava com medo e o corpo de Luna, Letícia continuava deitada, morrendo de dor e o espaço onde agora se encontrava predominava os mais variados tipos de azul. De repente a cama desapareceu, junto com a forte dor e lá estava ela com o uniforme branco e azul-claro da escola, com as duas tranças ao lado, Lara estava mais atrás com a mão estendida para ela, os lábios se mexiam mais não saía nenhum som. O corpo de Luna flutuava mais adiante, a garota abriu os belos olhos verdes, sentou-se no ar e se espreguiçou como se nada tivesse ocorrido. Estava, também, com o uniforme do colégio e os cabelos loiros dançavam no ar. Ela estendeu as mãos e pronunciou uma súplica:
  - Venha Lê...
  Ela seguiu um pouco mais a frente e virou como num solavanco, os belos olhos da cor da mata traziam lágrimas de dor e o rosto era uma máscara de desespero. Letícia sentiu o impulso de correr e consolar a adorada irmã, mas os pés estavam grudados no chão e, por fim, escutou a voz desesperada de sua irmã mais nova gritando seu nome.

Boa tarde



  Hoje teve prova e acho que fui bem nas duas ^^. Amanhã tem prova de Português e é Português, eu nem sei como posso estudar kk. Eu fiquei lendo e arrumando meu portfólio pra prova de Artes. E vocês gostaram do meu texto? Acho que ficou muito podre ¬¬ E finalmente meus livros chegaram o/ minha mãe já foi pegando um, mas eu ainda tenho que terminar O Guarani *-* eu tenho livro até a morte agora kk

domingo, 23 de setembro de 2012

Partida (parte 1)



   Abriu os grandes olhos azuis com dificuldade. Sentia-se tonta e desnorteada, a cabeça pesava e os lábios estavam secos. Aparelhos apitavam compassadamente ao seu lado, levantou um pouco a cabeça e nesse simples movimento sentiu náuseas e jogou a cabeça no travesseiro macio. Observou atentamente o que havia ao seu redor. Parecia aparelhos de um hospital. Era um hospital. A cama era dura e composta pelo lençol branco que cobria o corpo pequenino da menina. Os longos cabelos prateados da garota estavam cobrindo todo o travesseiro. Ela sentia a pele queimar em todos os lugares, estremeceu, estava morrendo de frio, levantou a mão com muito esforço até a testa que queimava de febre. Virou a cabeça para o lado esquerdo e viu uma cama ao lado. Uma bela menina loira descansava, era mais velha, mais alta e estava com o rosto virado para ela, a expressão era um misto de paz e amor. A garota de cabelos prateados estranhou o corpo imóvel da outra, o peito não se mexia, não se escutava nem um pequeno ressonar do sono.
    Mais uma onde calafrios percorreu seu corpo, tentou se lembrar de alguma coisa, mas a mente rodava. Concentrou-se. Seu nome era... Apertou os olhos... Seu nome era Letícia, tinha 13 anos, sua cor preferida era verde, gostava de bolo de abacaxi e sua fruta favorita era melão. Virou o rosto novamente para a garota que descansava. Cabelos dourados, o corpo esbelto e a expressão calma e serena... Era sua irmã, Luna. Sentiu uma dor no peito, como se estivesse sofrido uma perda. Mas não era só Luna, tinha mais uma irmã... Lara, a pequena de cabelos cor de bronze, o corpo rechonchudo, que estava sempre aprontando, perseguindo uma borboleta ou caindo da bicicleta. Eram as três: Lara, ela e Luna.
    Espreguiçou um pouco, o que provocou uma dor intensa em todas as partes do corpo e mais náuseas. Esperou, os minutos se arrastavam e o corpo doía mais, era difícil manter os olhos abertos e os lábios estavam rachando-se. Letícia sentia dores de cabeça, uma dor de barriga intensa. Era a pior dor que já sentira na vida.
    Mais alguns minutos se passaram quando uma mulher entrou. Parecia ter entre 35 ou 40 anos, cabelos pretos, um pouco grisalhos, alta e magra, com uma expressão severa, não deixando escapar nada de sua visão. Chegou um perto da cama de Luna, rapidamente empalideceu, os lábios começaram e tremer como se reprimisse um grito. Checou o pulso, colocou a mão sobre o peito da menina... Nada. A mulher parecia realmente desesperada, enquanto a garota, o motivo de tamanha confusão, continuava o repouso longo, tranquilo e eterno. Letícia escutou um bipe continuo vindo dos aparelhos que estavam com Luna. Tremeu. Sentiu vontade de gritar, chorar, correr e abraçar o corpo sereno de Luna. Luna estava morta? Essa palavra  pesou na consciência inocente de Letícia.